segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Arrumando as malas

Logo que foi publicado - em outubro de 2011 - o calendário do curso de verão deste ano, mandei um e-mail para a secretaria e também fui providenciar a compra da passagem. Sim, comprei as passagens com oito meses de antecedência. O dólar estava ameaçando subir e, além disso, agosto é alta temporada... depois concluí que não teria feito tanta diferença no preço se eu tivesse esperado um pouco mais - digamos, até abril. Mas como adivinhar? Principalmente porque eu queria viajar no voo direto da TAP, que hoje é a única ligação direta de Brasília com a Europa.

Comprei a passagem em agência de viagens. Antigamente valia mais a pena fazer isso: algumas operadoras tinham promoções exclusivas para as agências. Hoje em dia, com a comissão que eles cobram, tem ficado cada vez menos interessante mas, para quem não tem experiência com viagens internacionais e/ou não quer comprometer muito o cartão de crédito, é uma alternativa. 

As janelas estavam bloqueadas: eu teria que viajar no corredor. Pedi alimentação vegetariana, que a TAP confirmou em poucos minutos. Fiz também o seguro obrigatório para entrar no espaço Schengen. Mandaram-me um link por onde eu poderia acompanhar os dados do voo e de vez em quando eu entrava lá para ver se tinham feito alguma alteração.

Fizeram! Em princípio eu teria umas dez horas entre o pouso e a decolagem em Lisboa. Depois de algumas semanas vi que o voo para Budapeste tinha sido alterado e esse tempo de conexão tinha sido reduzido para três horas. Achei ótimo: menos cansativo e eu chegaria a Budapeste durante o dia.

Chegou então o grande dia da viagem: 27 de julho, sexta-feira. Na hora do check in, o funcionário avisa que o voo sairia com duas horas de atraso. Risco de perder a conexão. E agora?

Fui à lan house do aeroporto, mandei um e-mail à professora que queria saber nossos horários de chegada e... dedos cruzados, rumo à área de embarque. Entre os passageiros estavam os participantes do Coral Brasília, que iam participar de uma competição na Rússia. Depois eu soube que: 1) eles venceram; 2) um dos meus companheiros de trabalho faz parte desse coral. Parabéns, pessoal!

Apesar da minha neurose com o horário da conexão, o voo foi tranquilo. Achei o atendimento simpático (tanto pelo pessoal de terra quanto pelos comissários) e a comida estava boa: na janta, um bolinho de soja com um tempero muito bom, arroz e legumes cozidos (berinjela, abobrinha, cenoura e brócolis). De manhã serviram tofu e uns leguminhos, além de salada de frutas.

O comandante avisou que a previsão de chegada a Lisboa era às 7:50, horário local. O embarque para Budapeste seria às 8:35. Ainda teria que passar pela imigração, descobrir o portão de embarque... é, a essa altura eu já tinha me conformado com a ideia de perder a conexão. O medo era que a bagagem fosse num voo e eu fosse no outro.

Qual foi o desfecho desse voo? Aguarde o próximo post!

PS: O problema dos atrasos parece que infelizmente é comum. Vejam também aqui e aqui.




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