terça-feira, 15 de abril de 2014

Sopa de goulash - versão industrializada da Reichenhof

Olá, pessoal!

Há alguns posts, escrevi que ainda ia fazer a resenha de alguns produtos que tinha comprado na Alemanha.
Um deles é... tãdã... sopa vegana de goulash! [música de suspense]

Vi essa latinha tentadora sorrindo para mim no Tegut em Göttingen. Fiquei insegura porque já tinha uma bagagem meio pesadinha e de 400 em 400g se faz um estrago danado - fora o fato de geralmente eu não dar muita sorte com legumes enlatados; mas obviamente eu teria que honrar o nome do blog. Então comecemos pelas fotos:
A cara é boa...

Informações sobre o fabricante - incluindo os dados do site

Ingredientes e informações nutricionais

Vamos aos ingredientes: água, batata, extrato de tomate, cebolas, páprica vermelha, proteína de soja, molho de soja (água, grãos de soja, sal marinho), amido de milho, sal marinho, temperos (páprica, alho, pimenta), açúcar de cana bruto, extrato de malte. Contém glúten.

E agora o teste prático:

Enquanto a foto do rótulo mostra muitos pedaços de legumes e PTS (está mais para goulash do que para sopa de goulash), ao vivo existe uma diferença razoável. Mas sinceramente? Gostei. A parte líquida é bem encorpada; o tempero mais é apimentadinho do que a maioria de nós, brazucas, estamos acostumados (inclusive eu), mas nada que me fizesse cuspir fogo. Também achei positivo não ter tanta PTS assim.

Sabe aquelas latas "pintadas" por dentro? É o caso dessa. O metal não fica em contato direto com o alimento. A sopa não tinha gosto de enlatado - ou, se tinha, a páprica e a pimenta deram uma disfarçada.

Veredito: aqui em casa foi aprovado. Agora falta a versão caseira dar certo, já que a Alemanha não é tão perto para que eu possa comprar mais...


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Som na caixa - músicas em espanhol

Este ano resolvi começar um curso de espanhol. E por quê?!

De tanto apanhar do húngaro, achei que merecia estudar também um idioma com vocabulário mais fácil de memorizar. É uma espécie de compensação. Se faz sentido eu não sei... só sei que foi assim. Além disso, fiquei meio chateada de passear por aí pela Europa Central, encontrar hispanofalantes e ter que conversar com eles em inglês ou alemão.

Bem, hoje o professor pediu que cada aluno enviasse uma sugestão de música para trabalharmos em aula.

Não consegui sugerir apenas uma. Vou postá-las também aqui no blog:

- Bacilos: essa banda, já extinta, formou-se em Miami e tinha participantes de várias nacionalidades - inclusive um brasileiro. Afinal trata-se de Miami, certo?

Bacilos - Mi primer millón

- Juanes: lá pela virada do milênio (isso é só para fazer todo mundo se sentir velho, hehehe) o colombiano Juanes aparecia em alguns canais brasileiros de videoclipe - principalmente com este vídeo:

Juanes - A Dios le pido

Para sair um pouco do óbvio, sugeri esta aqui:

Juanes - Destino

- Doctor Krápula: "Exigimos respeto por la vida, exigimos mejor educación, exigimos la verdad en las noticias, exigimos toda la información, exigimos que el agua se proteja porque no hay nada que tenga más valor, exigimos nueva gente en el gobierno y que se acabe tanta corrupción"... é o recado dessa banda colombiana (só deles?). Solta o som:

Doctor Krápula - Exigimos

- Julieta Venegas: de vez em quando a voz da mexicana é ouvida nas rádios de MPB em duetos com o Lenine e a Marisa Monte.

Em dueto com Marisa Monte - Ilusión

Julieta Venegas - Me voy

- Inmigrantes: se você não conhecia nenhuma banda com vocalistas gêmeos (bem, pelo menos eu não conhecia), confira esse grupo argentino:

 Inmigrantes - Turistas

O vídeo acima foi minha sugestão para a aula, porque acho que nele os cantores pronunciam as palavras de um jeito mais fácil de entender; mas minha música preferida da banda é essa aqui:

Inmigrantes - Graffiti

E vocês, gostam de estudar idiomas com música?


[Post relâmpago] Universidade de Pécs - vídeo

Para não perder a tradição!

A essa altura todo mundo deve ter visto zilhões de paródias do vídeo do Pharrell Williams, certo? Existe até um site com os links para as versões de várias cidades pelo mundo.

Pécs tem também seu vídeo:


E, claro, esse aqui não poderia ficar de fora. Foi gravado na Faculdade de Medicina:


Revi caras e lugares conhecidos (já comentei que o curso de húngaro é lá, né?). Muita emoção e vontade de voltar... mas por enquanto sem chance.

Então, se você vai fazer o curso por lá... clique no vídeo e entre no clima.


domingo, 13 de abril de 2014

Fim do curso e a viagem de volta

Olá, leitores! :-)

Fechando os posts sobre a viagem a Alemanha. Ultimamente tenho escrito de uma forma mais apressada e acredito que quem acompanha aqui há mais tempo tenha percebido isso... bem, quero aproveitar o restinho das férias e evitar que os assuntos envelheçam ainda mais.

Duas semanas passam rapidinho e logo o curso estava chegando ao fim. 

Sábado era o dia da partida e não haveria ninguém da parte administrativa. Na véspera eu tinha recebido de volta os 100 euros da caução, junto com um envelope no qual deixaria a chave do quarto. Também tinha aproveitado para pedir à moça da secretaria que ligasse combinando um táxi. Já tenho uma insegurança danada para falar ao telefone, e se não for na flor do Lácio, aí o bicho pega. Preciso superar isso.

Assim, sábado fiz as malas e desci. Fiquei esperando o táxi. Despedi-me de alguns colegas que iam viajar naquele dia e deixei o envelope numa caixa junto à porta. Foi tudo meio melancólico.

Pouco depois das 8h peguei o ônibus e, quatro horas depois, estaria em Berlim. A viagem foi tranquila. Eu tinha comprado a passagem de volta numa agência de turismo no centro da cidade e saiu 5 euros mais caro do que se tivesse comprado pela internet - fica a dica!

Dessa vez eu ficaria num hotel perto do aeroporto (mais adiante escrevo sobre o hotel) e já tinha feito as simulações de percurso neste site (vá em "journey planner"). Da rodoviária eu teria que pegar ônibus urbano fazer algumas baldeações carregando bagagem com roupa de inverno. Então optei por pegar um táxi até a Estação Zoo - sim, a mesma em que Christiane F e seus companheiros de infortúnio consumiam todo tipo de química ilícita. Eu tinha uns 12-14 anos quando o livro era uma febre, e muitos de meus amigos e colegas na faixa dos 14-16 (quando somos adolescentes esses poucos anos fazem uma diferença enorme) o devoravam.

Eu tinha na cabeça a imagem de um lugar barra-pesada. Não é uma estação glamourosa como outras que eu tinha percorrido na cidade, mas também não parecia um cenário apocalíptico.

Na hora de comprar o bilhete para a estação perto do aeroporto (de onde eu pegaria a van para o hotel), acabei me atrapalhando e pedi ajuda a um casal de brasileiros que encontrei por lá. Fui para a plataforma e nada de aparecer o trem (RB, ou Regionalbahn) para Schönefeld! Como assim?

Pois é... os trens dessa linha estavam cancelados. Só que demorei a entender a situação. Eu teria que fazer baldeação em outro lugar. E o site da BVG não tinha nenhum aviso sobre essa mudança causada pelas obras!

Resultado: dei uma de fresca e fui pegar um táxi para o hotel. O motorista ficou incrédulo (acho que eles não pegam muitas corridas para o aeroporto) e expliquei a situação: eu estava cansada, com uma bagagem pesada e não queria decifrar o sistema de transporte público de Berlim. Só queria chegar logo ao hotel!

Esse foi o único taxista mais ou menos conversador que encontrei na Alemanha. Ele comentou que conhecia alguns estudantes brasileiros de intercâmbio, perguntou como estava a percepção geral no Brasil sobre economia, enfim... foi legal conseguir sustentar uma conversa - mesmo que algumas palavras faltem às vezes.

A corrida até o Meininger custou uns 35 euros. Sim, táxi é caro por lá!

Eu já tinha feito a reserva pela internet e paguei a diária ao chegar. A funcionária já pergunta se você tem interesse em incluir o café da manhã. Incluí e achei que valeu a pena, até porque no aeroporto de qualquer forma não sairia muito barato.

A rede Meininger tem um perfil parecido com os Formule1 da vida - econômico, voltado a viajantes de negócios ou excursionistas. Mas achei mais digno do que o Formule1 de Belo Horizonte, o único da rede em que me hospedei. O banheiro também é um pouco mais confortável. Achei que, na minha situação (já tendo passeado em Berlim e querendo ficar perto do aeroporto) valeu muito a pena ter ficado nesse hotel.

Próximo à portaria funciona um mercado da rede Aldi. Pouca variedade de produtos, mas ajuda se você quiser comprar alguma coisa para fazer um lanche.

Aviso na janela. Caramba! - obs: a essa altura minha disposição em tirar fotos era praticamente zero... ficou só esse registro do hotel

Na manhã seguinte: café (com direito a tentar xeretar a conversa de uma família húngara), check out e van para o aeroporto. O transfer custa 3 euros. Fomos somente eu e o motorista.

Aproveitei para pegar parte do reembolso dos impostos (dicas aqui). Tive que pegar uma fila e recebi 3 euros - referentes às compras na Ampelmann. Eu tinha notas de compras em farmácias e supermercados, mas não lembro por que não deu certo.

No momento do check in, o funcionário da TAP já fez a marcação do assento do trecho da TAM e fui para a sala de embarque.

Trecho da TAM? Pois é... depois que comprei o bilhete, a TAP mudou o horário da volta. Para não perder o dia de retorno ao trabalho, precisei alterar o percurso: Lisboa - Galeão - Brasília em vez de Lisboa - Brasília. A agência de viagens precisou pedir autorização e felizmente deu tudo certo.

Certo mesmo! Nessa viagem à Alemanha não tive atraso em nenhum voo. Nas viagens para a Hungria eu havia enfrentado esse problema em alguns trechos.

Tudo bem, tudo zen... muitas horas de viagem depois, hora de tirar os sapatos, abrir as malas e distribuir as muambas os presentes. Só alegria!

E, já que falei em comprinhas, isso ainda vai render outros posts.


sexta-feira, 11 de abril de 2014

Göttingen e o curso - mais algumas impressões rápidas

Olá, pessoal!

Alguns pontos que eu ainda não tinha comentado: 

- O Goethe oferece atividades extras e uma biblioteca muito bem estruturada. Vale a pena fazer o city tour no centro da cidade. Também fizeram um evento de boas vindas, mas devo confessar que - talvez eu tenha dado azar - achei um tanto desanimado! Também fazem tour em bares para quem é mais boêmio, e o Tandem Abend.

- O que é tandem? É um evento de intercâmbio linguístico: você escreve em fitas adesivas - e cola na roupa - quais os idiomas que fala e quais gostaria de praticar. O pessoal forma rodinhas e fica conversando. Como não havia ninguém interessado em praticar português, fiquei meio perdida. O evento é aberto à comunidade. Um dos participantes externos era um senhorzinho elegante que - depois notei - era morador de uma casa para idosos vizinha ao instituto.

- Acho que esse ponto eu já tinha comentado: de modo geral, achei que as pessoas pronunciam bem as palavras e a comunicação em alemão, ao menos para quem está num nível intermediário, não é muito complicada. Dizem que a região perto de Hannover (isso inclui Göttingen) fala um alemão mais próximo do Hochdeutsch, que é o alemão que se ensina nos cursos. Sofri apenas com um taxista que inventou de falar dialeto (pelo menos foi o que explicou uma colega que já morava lá). A dificuldade que tive andando pelo comércio é que o pessoal dos caixas passa as compras super rápido, é todo mundo bem objetivo (p.ex, nos restaurantes você tem que chegar sabendo o que quer) e eu estava lá num outro ritmo: turistando e devorando tudo com os olhos, tentando ler todos os rótulos, etc. [Sobre isso de pronunciar bem as palavras: meu irmão tem TOEFL, assiste filmes sem legenda, entende bem as músicas em inglês e identifica sotaques... bem, ele está penando lá no sul dos States para entender o que o povo fala. Felizmente não passei por essa sensação na Alemanha! Mas fiz questão de evitar regiões com fama de "faladoras de dialeto"]

- Perto do Goethe existem parques e ótimos locais para caminhadas. Só não me animei por causa do frio e dos dias curtos. Às 16:30 já começava a escurecer.

- Estive lá no início de novembro, quando já se veem muitos doces natalinos à venda - embora as feiras de Natal ainda não tenham começado. Cuidado com o regime! Pelo menos nessa região de Göttingen, muitos biscoitos glaceados e doces à base de amêndoas. Uma tentação...

- Vale a pena frisar: se você for ficar mais tempo em Göttingen, a bicicleta é o transporte mais prático. 

Sobre a Alemanha de modo geral:

- Já que falei em compras: cada rede de supermercado tem seus fornecedores (acho que já comentei isso também). Num mercado que não lembro agora, comprei umas florentinas (espécie de pé-de-moleque feito de lascas de amêndoas com cobertura de chocolate) com gosto de gordura hidrogenada. Depois comprei outras, de outra marca, em outro supermercado. Delícia!
Meu supermercado preferido para iguarias era o Tegut. Confira: o marcador "A" fica no centro da cidade. Para comprar comida do dia-a-dia, Tegut ou Rewe.

- Gosta de navegar no Youtube? Baixe seus vídeos para o PC antes de viajar. A GEMA (espécie de ECAD deles lá) bloqueia tudo e mais um pouco. Aqui vai o vídeo de uma cineasta revoltada porque seu vídeo não podia ser visto lá, mesmo ela tendo assinado uma permissão. Ela tem uma pronúncia bem clara (então acredito que não seja do Sul dos EUA, hehe) e, mesmo que seu inglês seja "the book is on the table" [o meu não é muito melhor], pode-se captar o espanto e a ironia com que ela trata o bloqueio.

Agora algumas fotos para fechar o post:

Teatro

Vila em algum lugar na região central da cidade

Gänseliesel - símbolo da cidade - a rua estava em reforma, o que não me ajudou muito na hora de fotografar

Alguns casarões nas imediações do Goethe - ou um pouco mais longe, pois acabei me perdendo nesse dia:

Não bastasse morar nesses casarões, boa parte dos moradores do bairro ainda tem motor homes:
Uma choupaninha no bairro seria ótima... mas eu já me contentaria com o motor home!

No prédio do Goethe:
À esquerda, o anexo de construção mais recente

Detalhe numa das varandas

O prédio é cheio desses detalhes misteriosos

"Para levar!" - essa caixa estava em frente a uma casa perto do Goethe. Achei legal a cultura de não desperdício que vi por essas bandas. Também aproveitei e peguei uma. Estava docinha...

Nas paradas de ônibus viam-se alguns cartazes de uma campanha de conscientização sobre o HIV e a participação dos portadores na sociedade:

Bem, por enquanto é só. O post ficou até mais longo do que eu tinha imaginado!

Para não perder a tradição: editor do Blogger, you suck! Sério. Por que essa obsessão em mudar tamanho e tipo de fonte nos meus posts? O jeito é eu me conformar. A partir de agora os posts ficarão nessa fonte gigante. Contra a minha vontade, registre-se. Intime-se. Publique-se.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Ainda o curso de alemão em Göttingen

Olá, pessoal!

Mais um post desta humilde blogueira bissexta.
Vejo que algumas pessoas têm chegado aqui procurando informações sobre o curso de alemão. Infelizmente, depois de tanto tempo, os posts já são escritos sem aquele frescor de quem acabou de descobrir grandes novidades. De qualquer forma, vamos lá.

Nossa turma tinha 11 alunos. Depois de poucos dias, uma colega pediu para mudar de turma e foi para o B2.3. Achei estranho, pois ela estava num nível bem avançado; mas ela disse que preferia assim porque tinha feito outro semestre de curso com a mesma professora, e estava fazendo exercícios repetidos. 

Mais alguns dias e a turma receberia outra colega vinda do B2.3. Como citei aqui, o resultado do teste de nível não deve ser levado a ferro e fogo.

Logo no primeiro dia a professora deu dicas gerais de sobrevivência na cidade (onde encontrar supermercado, onde comprar bicicletas usadas, etc) e explicou como as coisas funcionariam. Para quem fizesse o curso de um mês, as provas de certificados seriam na terceira semana. Haveria uma excursão - ela pediu sugestões de local. Chegamos a um consenso de que seria melhor a excursão ficar para a última semana, porque seria mais prático para os colegas que fariam prova). Como fiz o curso de duas semanas, não participei e não tenho como falar muita coisa.

Já que falei em materiais: nas turmas que usam livros, eles são entregues nos primeiros dias. Nós do C1 (acho engraçado dizer que fiz um curso de C1, hahaha!) usávamos material xerocado. Fazíamos revisões gramaticais de assuntos como voz passiva e regência (qual preposição combina com qual verbo?), além de expressões idiomáticas. Alguns exercícios de regência você pode ver aqui (dica do autor deste blog).

Alguns alunos estavam se preparando para tirar provas de certificado. Embora não fosse um curso preparatório, estava bastante interessante para esse público: tivemos exercícios simulados e algumas informações sobre a dinâmica das provas (qual é aplicada primeiro, quanto tempo para cada uma...).

Fizemos duas apresentações de seminário:

- para o primeiro, o tema foi: herança cultural do país de cada um. Não havia nacionalidades "repetidas" - éramos uma brazuca, uma francesa, uma belga, uma espanhola, uma italiana, uma norte-americana, um japonês, um dinamarquês, uma russa, um egípcio e uma ucraniana.
Na véspera do dia marcado para meu seminário, a professora perguntou se eu poderia apresentar. Não sei se foi um mal-entendido ou se ela queria antecipar os seminários. Então abri meu arquivo no Prezi (eu estava tentando aprender a usar aquilo) e fiz uma apresentação meio improvisada, pois ainda não tinha me preparado 100%! Mas deu certo.

Nossa colega dos States, professora de ensino infantil, fez uma apresentação fofinha sobre o Alasca. Engraçado que ela não dizia que era dos Estados Unidos; dizia sempre que era do Alasca.
Copyright by Nancy, que arrasou na apresentação e nos explicou muitas coisas sobre o Alasca

- A outra apresentação fez parte de uma série sobre a queda do muro. A professora fez uma lista com alguns eventos históricos desde a ocupação de Berlim no pós-guerra até o famoso dia da queda, e cada aluno ficou com um evento para desenvolver.
Claro que escolhi esse aqui, né?!

A professora também contou um pouco da experiência pessoal naqueles tempos - ela vivia no lado oriental e era adulta quando caiu a cortina de ferro. Eu era adolescente e me lembro de como o mundo acompanhava tudo aquilo com interesse. É curioso conversar sobre essas coisas com a geração mais nova: eu tendo testemunhado e muitos deles nem eram nascidos! [velhice mode on] Se bem que a faixa etária da turma era bem variada: dos 20 aos 50 e poucos.

Também tivemos, como atividade extra proposta por um dos colegas, a exibição de um filme. Vimos "Os intocáveis" na versão dublada em alemão. Entendi algumas partes, e outras não (agora, vendo o trailer no PC, consigo distinguir os sons um pouco melhor); mas felizmente já tinha visto o filme e a compreensão da história não dependeu das minhas habilidades no Hörverstehen.

Por enquanto é isso. No próximo post, mais algumas fotos de Göttingen para fechar o ciclo sobre o curso de alemão. Agora que estou de férias, acredito que não demorará tanto assim.

Tschüs!