terça-feira, 13 de novembro de 2012

Mais do mesmo

Não vou fazer deste blog uma plataforma para falar desse assunto. Agora vejam se não é surreal. A figura aumenta se clicada:

Uma imagem vale mais que mil palavras

Isso foi logo no início (e fim) da navegação. Fim porque as páginas simplesmente não são carregadas. Preciso comentar alguma coisa?!

Atualização (14/11/2012): Fiz o teste no mesmo local, às 7 horas da manhã, e consegui navegar a 900 kbps (!). Às 8 horas já tinha baixado para 240 kbps. Volto a sugerir: se quiser adquirir um plano de banda larga 3G, experimente primeiro um acesso pré-pago e teste o acesso em horários diferentes, principalmente nos lugares em que você pretende usar a internet com mais frequência. Se estiver bom e você precisar de uma franquia maior, aí pode pensar num plano pós-pago. Assim você evita cair em roubadas.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Aprendendo húngaro - alguns sites de referência

Edit (11/03/2015): Descobri recentemente este blog, que dá boas dicas para obter materiais.

Não vou dizer que o post de hoje seja aleatório, mas não é aquela coisa de especialista. Tenho na minha lista de favoritos alguns sites de referência para quem quer aprender húngaro e acredito que existam muitos outros. Só falta eu descobrir! E se você tiver alguma dica, é só escrever nos comentários ou mandar e-mail para o blog.

Outra coisa: meus conhecimentos [ainda] são insuficientes para eu fazer uma crítica a esses sites. Deixo essa tarefa para os universitários!

Então vamos lá?

Curso em PDF com áudio

- O Foreign Service Institute (FSI) dos Estados Unidos tem cursos de diversos idiomas, inclusive húngaro. Para alguns idiomas, acredito que seja o único material existente! Confira os arquivos em áudio e PDF. Esse material é de domínio público. A dica é prestar atenção ao fato de que é um material já antigo e certamente contém expressões desatualizadas. No material de português, por exemplo, vemos "almôço" e "fêz" (os acentos diferenciais que cairiam com a reforma de 1971).

Para aprender e praticar:

- Magyaróra: esse é clássico! Mais cedo ou mais tarde, todos os aventureiros da língua magiar vão ouvir falar nele. No curso de Pécs, tivemos aulas com algumas professoras da equipe. Muitos exercícios disponíveis em PDF. Tenho que explorar mais este site...

- Magyarul tanulok: esse também tem muita coisa interessante - mesmo para quem, assim como eu, não é assinante e não tem acesso ao conteúdo completo. Pelo que entendi, parece que se trata de uma revista para aprendizes (assim como a Speak Up, a Deutsch Perfekt e outras), com textos em diferentes níveis de dificuldade. Aqui vai uma amostra do índice. Tem também notícias sobre o ensino do idioma.

- E-magyarul: tem exercícios, jogos e muito material interessante. Também preciso brincar mais com esse site (e aprender mais húngaro, né? Pequeno detalhe...) antes de dar uma opinião. [Edit (24/08/2013): o link está quebrado. Minhas esperanças de encontrar o conteúdo hospedado em algum outro site estão cada vez menores... :-(  ]

Esse site tem direito a print aqui no blog para chamar a atenção a esse detalhe da navegação. A setinha fica meio escondida:


- Hungarian reference: pela forma como esse site está estruturado, parece-me que ele é mais para consultas. Você tem uma dúvida específica, vai lá e acha. Não é um curso com início, meio e fim. Vale a pena conferir também algumas resenhas de livros de auto-ensino (daqueles que a gente pode comprar pela Amazon); e mais ainda: resenhas de cursos online.

- Hungarian links: (inserido em agosto/2013) apresenta links interessantes, incluindo alguns citados neste post.

Hungarian language online: (inserido em agosto/2013) escrito por profissional de ensino de idiomas. Tem dicas, textos... talvez não seja tão interessante para quem quer começar do zero, mas vale a pena dar uma olhada!

- Magyarul para brasileiros: esse blog infelizmente não teve mais atualizações. Mas claro que tenho que falar dele!

- La casa del húngaro: vocabulário, dicas, links... vai agradar principalmente ao pessoal que está começando.

- Lengua hungara: enquanto o "la casa del húngaro" segue uma linha mais parecida com um curso passo a passo, este é um site mais para referência. Dúvidas com os casos e os sufixos? Aqui tem explicações e exemplos.

- Let´s learn Hungarian: esse blog infelizmente não tem recebido atualizações... mas o arquivo vale a pena. Tem podcasts!



Dicionários online

Normalmente uso dicionários em papel ou então o tradutor do Google; além disso, precisaria de bem mais conhecimento para poder criticar dicionários. Vamos aos links:
- SZTAKI Szótár: dá exemplos de frases traduzidas em vários idiomas;
- Szótár.net: traduz para o húngaro palavras em alemão, inglês, francês, espanhol e russo;
- Hunglish: já ouvi falar muito desse site, mas confesso que não consegui descobrir como ele funciona!

Biblioteca digital

Sabe aquelas bibliotecas digitais de obras de domínio público? Tchan-tchan-tchan-tchan!!
- MEK    \o/

Outros (edit: 2017)

Este é um dos posts mais procurados do blog e com certeza merece uma atualização. Quando foi escrito, eu ainda não tinha o costume de acessar a net por dispositivos móveis e por isso não postei dicas de aplicativos aqui. Até porque esse mercado é bastante recente e tudo muda muito rápido...

Para quem procura coisas gratuitas (e estou falando de acesso móvel ou pelo PC), uma dica é xeretar também o site da Amazon. Vejam o que achei:




Mais dicas? Envie suas sugestões para o blog!

Este post faz parte do diretório de cursos e oportunidades de estudo.

sábado, 10 de novembro de 2012

Passando raiva com a conexão banda larga 3G da Claro

Como escrevi no post anterior, estou fazendo aulas pelo Skype.

Aí existe um probleminha: a diferença de fuso horário e a disponibilidade de tempo de cada uma.

Agora optamos por fazer aula de manhã, antes de eu sair para o trabalho. Antes disso, fizemos uma aula no horário de almoço. E aí entra o problema que dá título a este post.

O horário de almoço para mim é meio perdido; normalmente gasto menos de uma hora para almoçar, mas esse é o intervalo mínimo previsto em lei. Só que não tenho acesso ao Skype nesse horário. Nenhuma rede wireless dando moleza, nada.

Simples, pensei: vou contratar um serviço de banda larga 3G. Assim tenho acesso livre à internet onde bem entender. Perfeito.

As operadoras oferecem dois tipos de serviço: 
- pré-pago: velocidade de 1 Mbps, franquia diária de 80 ou 100Mb (depende da operadora), cobrando R$ 2 por dia em que o usuário acessar;
- pós-pago: velocidade de 1 Mbps e franquia mensal de 300Mb a 10Gb.

Optei pela Claro, que é a operadora que parece ter uma cobertura menos ruinzinha por aqui.

E o que é a tal da "franquia"? É uma, digamos, cota de tráfego de dados. Quando você atinge, por exemplo, os seus 100Mb diários, a operadora derruba (mas não zera!) a sua velocidade de conexão. Imagine navegar a, digamos, 50 kbps? Pois é. Vai dar um monte de erro de página não carregada.

Mas, como a conexão não é bloqueada quando o cliente atinge a franquia e como não é exigido que ele pague pelo tráfego a mais, esse acesso é vendido como "ilimitado" - embora, na prática, o seu limite seja essa tal franquia.

Calculei o quanto precisaria de banda para acessar o Skype por umas 4h/mês e optei por uma franquia mensal de 5Gb. Aqui e aqui estão alguns exemplos de consumo de banda para quem usa o Skype. A conexão de casa é de 1Mbps, a da tal internet móvel seria isso também (ou melhor: na "promoção" seria de 1,5Mbps), a franquia de dados era suficiente para o uso... maravilha.

Eis que, na aula que serviu para testar a conexão... fiasco total:


O print mostra 140kbps. Houve momentos em que chegou a 43kbps. Pensei: será que existe algum limite diário, além do mensal (coisa que não vi em nenhum contrato que assinei)? Mas então a conexão deveria ao menos ter funcionado direito no início da conversa, antes de atingir a franquia. E foi um desastre desde o início, com a conexão caindo a toda hora.

Moral da história: internet móvel é uma beleza, é prática e dá uma autonomia danada. Desde que funcione. Ou pelo menos que tenha um custo/benefício razoável. Se é para ter um serviço mixuruca (pouco benefício), que seja a baixo custo! Nessa linha, talvez (eu disse "talvez"!) possa valer a pena um plano pré-pago: sem receber contas em casa, sem tanto compromisso com a empresa. E olhe lá. 

Já esse plano que assinei... não entrem nessa roubada! Quem avisa amiga é!

Atualização (13/11/2012): fiz outro teste e a velocidade ficou em torno de 250kbps, sem acessar o Skype. Em outras partes da cidade consegui acessar a 800kbps. Se você pretende contratar um serviço desses, tente primeiro fazer um teste com acesso pré-pago ou converse com alguém que já usa o serviço no mesmo local. 

Mais sobre o mesmo assunto neste post. 

Fazendo aulas de húngaro depois da viagem - parte II

Estou fazendo aulas pelo Skype! Mais detalhes aqui. 
Para usar esse e outros aplicativos de bate-papo é preciso ter uma conexão decente. Andei passando raiva por causa disso e vou contar mais no próximo post.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Fazendo aulas de húngaro depois da viagem - parte I

Desde que voltei da Hungria fiquei preocupada com uma coisa: como eu conseguiria manter o idioma vivo em minha cabeça? Eu tinha comprado um monte de livros, tinha umas indicações de sites também (preciso organizar essas coisas num post), tenho a mamis (falante nativa) na área... mas não estou naquele ponto em que consigo me ajudar sozinha. Teoricamente o curso de 120 horas equivale ao A1, o que ainda é um conhecimento bem elementar.

O que é esse negócio de A1? Isso surgiu com o quadro europeu de referência, uma classificação que busca padronizar a medição do grau de conhecimento de idiomas. Tudo isso é muito bem explicado no Quero Aprender Alemão, aqui neste post. Aliás, mesmo que você não queira aprender alemão - mas tenha interesse em outros idiomas - vale a pena conferir esse blog. Tem ótimas dicas para estudo de línguas estrangeiras em geral.

Eu disse "teoricamente" algumas linhas atrás porque... a meu ver, uma coisa é você ver todo o conteúdo "típico" do A1. Outra coisa é, ao final de algum tempo de curso, você ter as habilidades esperadas para um concluinte de A1 (em cursos extensivos geralmente isso leva um ano). Aí entra a minha preocupação em ver muita coisa em pouco tempo. Infelizmente, quando faço a revisão das apostilas, vejo que meu conhecimento já está bastante atrofiado. :-(

Sem falar que eu estava 24h/dia cercada de estímulos para me comunicar em húngaro! (ou vá lá, em inglês também). Placas, letreiros... as pessoas, que tinham uma boa vontade enorme... se você está na Hungria e só conhece duas ou três palavras em húngaro, não se preocupe. Em algum momento, você vai usar essas palavras - junto com um pouco de mímica, expressão facial e o que for necessário! O fato é que as palavras vinham ao meu cérebro com um pouco mais de facilidade.

Acredito que meus colegas que ficaram na Hungria devam estar no A2, mesmo os que não continuaram a ter aulas.

Mas ainda sou otimista sobre os cursos intensivos e acho que valeu muito a pena. E vejam esta reportagem! ["Aprender idiomas de forma intensiva faz o cérebro crescer"]

E o título (parte I) já é para fazer suspense para o próximo post...


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Excursão noturna às colinas Mecsek

[Continuação do post sobre a programação do curso]

Depois do city tour, tivemos um outro passeio na primeira semana: uma visita noturna às colinas Mecsek. Pécs está situada numa planície cercada a norte por essas colinas, e parte da cidade está situada na parte íngreme. E é bastante íngreme! Sabe aquelas ladeirinhas a 89 graus? Pois é...

A subida passou por uma região de sobrados com quintais um pouco maiores, alguns deles com aviso de quartos para alugar (acredito que para os estudantes). No alto das colinas existe um parque onde participamos de uma espécie de gincana: fomos divididos em grupos e tivemos os olhos vendados - exceto o líder de cada grupo, que tinha que nos orientar pelo percurso. Foi dureza, mas nada impossível! Outra dureza foram uns insetos (meio parecidos com traças) que ficaram nos picando. Foi só no começo, depois os bichos nos esqueceram! Vai entender.

Depois fizemos uma trilha na floresta e encontramos outros trilheiros no caminho.

Alguns links:
- http://www.pecs-mecsek.hu - esse pessoal organiza passeios "reais e virtuais"
 
-http://www.360cities.net/image/overview-on-the-city-of-pcs-from-the-surrounding-mecsek-mountains-hungary#-41.89,1.23,70.0  (passeio virtual 360 graus)

Algumas fotos. As do passeio noturno não ficaram boas.




Por enquanto é só. Fui!

domingo, 4 de novembro de 2012

Aula de esportes

Este post é continuação deste aqui, sobre a programação do curso.

Às terças-feiras, tínhamos a opção de fazer uma atividade orientada por uma professora de Educação Física. Infelizmente não sei o nome dela - sei que era magrinha, simpática, de óculos e o filhinho dela estava sempre por perto. Ela procurava dar as instruções em húngaro (coisas como "para frente", "para trás", "uma perna", "a outra perna", etc), mas falava inglês também.

Comecei pagando um mico discreto pouco antes da primeira aula. "Discreto" porque pouca gente soube da confusão que fiz... a aula era de "trampolim". Pensei que teria que saltar numa piscina e, mesmo com medo, fui com o maiô por baixo da roupa. E calcei chinelos, claro.

Só que o tal "trampolim" era, na verdade, uma aula de jump!

Na primeira aula, o local estava lotado e não havia jump para todo mundo. Foi preciso dividir a turma em grupos. A segunda semana teve aula de pilates e o quórum já era bem menor. A terceira foi de exercícios para a coluna e a quarta seria de fit ball, mas a pessoa que tinha a chave da sala de equipamentos não estava e a aula foi feita com bolas menores, como aquelas usadas em ginástica rítmica. 

Participei de todas. Apesar de estar sedentária e fora de forma, não cheguei a ficar dolorida - mas senti o esforço de alguns abdominais, sim. Achei bom ter participado, já que ficava tanto tempo sentada; e achei triste tanta gente ter desistido no meio do caminho (na última aula éramos só duas participantes), já que a professora era tão dedicada! Mas também, com o calorão que fazia, muita gente preferia fazer exercícios na piscina do clube. (Falei um pouco sobre o acesso ao clube aqui).

Sobre as aulas de esporte, é só. Quem quiser participar, não se esqueça de trazer um par de tênis e, claro, levar uma garrafa d'água!

sábado, 3 de novembro de 2012

Pécs - um pouco sobre a programação do curso

Gente! Sério que só publiquei 8 posts em outubro?! E isso estando com zilhões de ideias e fotos para postar. Ainda não escrevi quase nada sobre a viagem, já tenho os assuntos pós-retorno para escrever também... que triste! Mas é a correria da vida. Vamos que vamos!

Falei um pouco sobre o curso aqui e aqui. Hoje vou falar um pouco sobre a programação extra ao longo da semana. Lembrando que as aulas na universidade eram das 8:30 às 14:00.

- segunda: às 15:00 ou 15:30 uma excursão a pé pela cidade (exceto na segunda semana, quando tivemos a tarde livre);

- terça: aula de esportes das 17 às 18h; na segunda semana a aula de esportes foi realizada na quarta, e a terça ficou para a competição de culinária;

- quarta: esse dia era meio curinga. Na primeira semana tivemos uma palestra sobre história e cultura; às vezes era tarde livre;

- quinta: à tarde eles passavam um filme numa sala do próprio alojamento; os que assisti foram Panik e Lora; o da terceira semana, pela sinopse não me pareceu tão interessante; e na quarta semana não passaram nenhum, já que o da terceira não teve quórum e estava todo mundo neurótico por causa das provas.

Quinta-feira também era dia de terminarmos as aulas mais cedo, às 12h. O horário das 12:30 às 14:00 era reservado para seminários temáticos (gramática e fonética) e plantão de dúvidas.

- Sexta: atividades extras à tarde ou no final da tarde. Às vezes as aulas acabavam mais cedo: na primeira semana tivemos uma palestra sobre livros; na segunda semana, as professoras reservaram uma parte do tempo para as provas do pessoal do curso de 60 horas (duas semanas). Como a grande maioria fez o curso de 120 horas, não era muita gente e as provas puderam ser aplicadas rapidinho.

- Sábado: excursões para cidades vizinhas.

- Domingo: dia livre. Para quem se inscreveu no cooking show, esse era o dia. As aulas eram realizadas no Monarchia.

Minha missão agora é escrever novos posts com os detalhes dessa programação. Tomara que eu consiga!