terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Um dia em Berlim

[Este post já estava rascunhado e é continuação deste aqui]

Dia seguinte, domingo, bora explorar a cidade!
O horário de verão tinha justamente acabado e eu tinha uma hora a mais.

Saí lá pelas 9h pelas ruas do Mitte. Um gelo! Alguns malucos faziam suas corridas. Achei interessante como as pessoas em Berlim (e também em Göttingen, mas talvez aí um pouco menos) praticam atividade física: é gente correndo, andando com cachorro (como tem cachorro!), de bicicleta... também vi mulheres correndo enquanto empurravam carrinhos de bebê ou ainda pedalando enquanto rebocavam os bebês. O que você imaginar, tem lá.

Dei uma caminhada numa poligonal formada pela Invalidenstraße, Friedrichstraße e outras ruas da região. Passei perto de uma sinagoga onde estava havendo uma exposição, mas parece que o número de visitantes era controlado. Em frente havia uma placa, que preferi não fotografar, e dizia basicamente que era proibido pela polícia estacionar, parar (veículos) ou deixar objetos em frente ao prédio. Mais tarde eu veria essa mesma placa em frente a outros prédios, como a embaixada da Rússia. Nesses locais "críticos" sempre também alguns policiais.

Eu sabia que não daria tempo de fazer um supertour por Berlim e resolvi priorizar o que estivesse perto. Passei então no memorial às vítimas do muro. O museu fica de um lado da rua e, do outro, fica uma área verde - como um parque - com um pouco do que sobrou do muro. Eram umas 9, 9 e meia da manhã e havia vários turistas.




Também é possível ver uma parte da estrutura, tubulação, etc que passava por baixo do muro


Lá estão expostos alguns posters de propaganda. O urso ("der Bär") é uma referência à própria cidade


Fotos de algumas das vítimas - algumas crianças entre elas. Nessa foto não aparece, mas alguns desses compartimentos tinham flores colocadas por visitantes. Uma das partes mais emocionantes da exposição

Andei, andei... era domingo e quase tudo estava fechado - felizmente eu tinha feito compras na véspera -, mas é possível encontrar estabelecimentos abertos na parte mais turística, onde eu estava. Encontrei uma loja de souvenir (importantíssimo), tomei um "café metido a almoço" e fui andando... o resultado das caminhadas está nessas fotos:










A cidade estava um canteiro de obras


Esse pássaro parece ser uma espécie de gralha, só que maior. O bicho fez um barulhão que quase me matou de susto!


Essa estrutura ao fundo é a torre de TV







Muita arte de rua

Dei sorte nessa foto, quando o sol resolveu aparecer por poucos instantes




Libertem nossos ativistas! No caso, os ativistas do Greenpeace que estavam no navio no Ártico e foram presos na Rússia


Cartaz em inglês, placa em húngaro... :-)




Livraria especializada

Detalhe da vitrine


Loja de presentes. Achei engraçado e... clic!

Outra coisa que achei interessante: o homenzinho do semáforo (Ampelmännchen). Desde que vi um documentário sobre ele, estava muito curiosa para conferi-lo de perto:





Alguns semáforos para pedestres têm o Ampelmännchen aí das fotos, enquanto outros têm aqueles bonequinhos mais parecidos com os daqui. O fato é que o Ampelmännchen se tornou um símbolo de Berlim, e existe uma loja de souvenir que aproveita isso. 

E o melhor? Encontrei a loja e ela estava aberta! [E cheia de turistas] Comprei um caderno, uma garrafa e mais algumas coisinhas.



A essa altura eu já estava perto do Portal de Brandemburgo (Brandenburger Tor), um dos centros nervosos do turismo na cidade. Nessa região ficam também algumas embaixadas, com destaque para as dos Estados Unidos, Rússia, França e Reino Unido - as potências que dividiram a cidade no pós-guerra e fizeram questão de se afirmar por meio de prédios imponentes. Fiquei impressionada com a embaixada da Rússia. É enorme! Alguns policiais na frente e uma placa com aviso de que era proibido estacionar em frente, deixar objetos, etc. Essa placa também estava presente em outros locais "críticos", como escrevi no início do post. Mas, apesar do policiamento ostensivo nesses lugares, não senti nenhum clima de paranoia. De qualquer forma, evitei sair tirando muitas fotos nessas áreas. Mas aqui vai uma da embaixada da Rússia:



E do outro lado da rua...



Aqui vai uma do Portal de Brandemburgo. Muitos turistas, alguns sujeitos vestidos de soldados prontos para ser fotografados... a essa altura já começava a escurecer. Fiquei pouco tempo e rumo ao hotel!




Rio Spree, que corta a cidade


Aviso de obras no metrô

Por enquanto é só. Tschüs!

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