quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Fazendo aulas de húngaro depois da viagem - parte I

Desde que voltei da Hungria fiquei preocupada com uma coisa: como eu conseguiria manter o idioma vivo em minha cabeça? Eu tinha comprado um monte de livros, tinha umas indicações de sites também (preciso organizar essas coisas num post), tenho a mamis (falante nativa) na área... mas não estou naquele ponto em que consigo me ajudar sozinha. Teoricamente o curso de 120 horas equivale ao A1, o que ainda é um conhecimento bem elementar.

O que é esse negócio de A1? Isso surgiu com o quadro europeu de referência, uma classificação que busca padronizar a medição do grau de conhecimento de idiomas. Tudo isso é muito bem explicado no Quero Aprender Alemão, aqui neste post. Aliás, mesmo que você não queira aprender alemão - mas tenha interesse em outros idiomas - vale a pena conferir esse blog. Tem ótimas dicas para estudo de línguas estrangeiras em geral.

Eu disse "teoricamente" algumas linhas atrás porque... a meu ver, uma coisa é você ver todo o conteúdo "típico" do A1. Outra coisa é, ao final de algum tempo de curso, você ter as habilidades esperadas para um concluinte de A1 (em cursos extensivos geralmente isso leva um ano). Aí entra a minha preocupação em ver muita coisa em pouco tempo. Infelizmente, quando faço a revisão das apostilas, vejo que meu conhecimento já está bastante atrofiado. :-(

Sem falar que eu estava 24h/dia cercada de estímulos para me comunicar em húngaro! (ou vá lá, em inglês também). Placas, letreiros... as pessoas, que tinham uma boa vontade enorme... se você está na Hungria e só conhece duas ou três palavras em húngaro, não se preocupe. Em algum momento, você vai usar essas palavras - junto com um pouco de mímica, expressão facial e o que for necessário! O fato é que as palavras vinham ao meu cérebro com um pouco mais de facilidade.

Acredito que meus colegas que ficaram na Hungria devam estar no A2, mesmo os que não continuaram a ter aulas.

Mas ainda sou otimista sobre os cursos intensivos e acho que valeu muito a pena. E vejam esta reportagem! ["Aprender idiomas de forma intensiva faz o cérebro crescer"]

E o título (parte I) já é para fazer suspense para o próximo post...


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