terça-feira, 7 de agosto de 2012

Papo mulherzinha - fazendo as unhas

Hoje foi dia de... manicure!

Aqui - pelo menos no salão em que fui - não tem manicure todo dia e é preciso marcar com antecedência. Minhas unhas estavam um desastre e eu não estava nada disposta a comprar acetona e outras coisas para fazer as unhas em casa. Sem falar que, com esse calorão, mexer com esses produtos voláteis não é uma boa ideia. E eu queria aprender a técnica de fazer as unhas sem tirar cutícula.

A manicure era uma simpatia. Falava um pouco de inglês e eu, como meu húngaro super fluente de uma semana de curso... bem, não tivemos como bater muito papo - apesar de ela ter puxado um tradutor eletrônico e eu estar com o minidicionário à mão.

Para falar a verdade ela tirou um pouco de cutícula, sim - mas pouco e só dos dedos que tinham mais. Não usou alicate, e sim uma tesourinha de ponta curva (ahn? devia ser uma tesourinha específica). Apontou as estrias da unha do anelar e falou "vitamin" (uma das poucas palavras que entendi, huahua!). 

Muitos esmaltes cintilantes e, dos cremosos, a maioria era rosa médio ou vermelho. Escolhi o pink aí da foto (que, por sinal, não reproduziu direito a cor):

A marca é Orly e não vi o nome da cor. A manicure sugeriu uma cobertura com brilhinhos para aumentar a durabilidade do esmalte (mostrou no dicionário a palavra "duração", que não lembro agora) e achei uma boa.

Fiquei impressionada com a técnica de esmaltação: ela simplesmente passou o pincel e pronto! Nem precisou limpar com o palito. Em alguns países o pessoal tem a cultura de deixar a cutícula livre, a tal "esmaltação americana". Muitas brasileiras não gostam desse espaço entre o esmalte e a cutícula. Gostei do resultado, mas se o espaço tivesse ficado muito grande eu teria achado estranho.

Outra coisa diferente do que vemos no Brasil é a posição de trabalho. A manicure não fica naquele banquinho mais baixo. Fica em frente a uma mesa (como uma escrivaninha), com a cliente de frente para ela. A mão da cliente fica apoiada num rolinho de toalha.

No final, hidratante e massagem nas mãos. Gastei 1500 Ft e mais uma gorjeta, que depositei num cofrinho colocado sobre a mesa da manicure.

Moral da história: passei aperto com meu húngaro ultra-iniciante e agora estou aqui toda-toda com unhas pink.

Aqui as mulheres são mais radicais com essas coisas de unhas: ou é sem esmalte ou então supertrabalhada - gel, nail art, formatos diferentes, etc. Claro que existem as adeptas do esmalte cremoso sem efeitos especiais, mas não tanto como se vê no Brasil.

Comprei umas poucas futilidades cosméticas - incluindo um esmalte magnético que quero ver como funciona. Quem sabe isso fique para um próximo post!

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