sexta-feira, 26 de maio de 2017

Budapeste - comentários rápidos (ainda 2015) e virando a página

E aí, pessoal?
Neste post vou comentar algumas coisas rápidas sobre a passagem por Budapeste em 2015.

Fiz o curso de 3 semanas e tirei 28 ou 29 dias de férias, algo assim. Aproveitei uns 3 dias em Budapeste antes de voltar a Brasília. Não vou entrar em muitos detalhes porque a viagem foi há bastante tempo e o que não falta são blogs de viagens com muitas dicas.

Achei que tivesse comentado em algum post sobre o curso de Szeged que havia uma excursão opcional para Budapeste; bem, essa excursão é uma viagem de ida e volta no mesmo dia. A viagem de trem dura pouco mais de duas horas. Andamos um pouco na Praça dos Heróis, vimos por fora a Casa da Ópera, fomos ao castelo de Buda, andamos algumas vezes de metrô... enfim, fizemos o que é possível fazer em um dia do percurso turístico clássico Muitos lugares, como o mercado central, vimos só por fora e na correria. O que teve de diferente - pois nem todo mundo faz - foi a visita ao Parlamento por dentro.

Se você vai fazer o curso em Szeged e vai tirar pelo menos uns 2 ou 3 dias em Budapeste (provavelmente vai, já que o aeroporto é lá), sinceramente não sei se vale muito a pena esse passeio... é muito corrido. Vale pela companhia dos colegas e também se você quiser conhecer o Parlamento sem ter que se preocupar em agendar - já que a coordenação faz isso pela turma.

Quando terminei o curso, tive alguns imprevistos e precisei arrumar hotel na última hora. Era alto verão e estava na época do Festival de Sziget. Foi um sufoco e não consegui hospedagem para todo o tempo que ficaria na cidade. Tive que pernoitar num local e ir para outro no dia seguinte. Ambos ficavam fora do epicentro turístico de Budapeste. Vamos a eles:

- Jagello Business Hotel: site aqui. Situado no lado Buda (mais caro e íngreme), perto de um complexo empresarial modernoso. O foco são viajantes de negócios. Gostei da hospedagem, do atendimento e só saí porque não teria vaga no dia seguinte. Obs: o ar condicionado é central. Se ajustar a temperatura é importante para você, pese isso na sua decisão.




- Karin Hotel: site aqui. Esse hotel na verdade é uma mistura de pensão familiar, pousada e apart hotel (!). Não fiquei no casarão principal, e sim numa outra unidade que eles mantêm ali por perto. Fica em Újpest, um distrito que desconfio ter sido um município "engolido" por Budapeste durante o seu crescimento. Para ir à cidade é necessário pegar ônibus e metrô (eles dão um folheto que explica bem direitinho); ou seja, é bem longe do fuxico da cidade. Perto do metrô existe um centrinho de comércio.
Apesar dessas desvantagens do isolamento, achei um local excelente para viagens em família: tem cozinha, quarto e uma pequena sala numa região residencial. Você praticamente consegue "morar" na cidade enquanto está lá. Apenas não se esqueça de sair antes das 11, quando fazem o checkout, hehe! Ah, eles também têm transfer para o aeroporto. Sai caro - em torno de 8000 forint -, que parece ser um preço meio padrão.











Sobre os passeios: como eu já tinha feito a excursão com a turma e na verdade já tinha feito um superpasseio com algumas pessoas da família uns anos antes, aproveitei para me concentrar nas imediações do mercado e da Váci ucta mesmo. Também me juntei a dois grupos de passeios "free walking tour", naquele esquema em que você escolhe quanto pagar ao guia. São vários grupos que oferecem esse tipo de serviço:

- Free Budapest Tours: (site): tem tour geral, tour político, caminhada pelo bairro judeu, tour em espanhol... fiz o tour em espanhol sobre comunismo com uma guia chamada Martina. Recomendo!

- Free Walking Tour (trip to Budapest): site. Fiz um tour (em inglês) no bairro judeu. Hoje é um lugar hipster, com grafites interessantes. A guia era da comunidade judaica e deu uma verdadeira aula.

Embora o tour do bairro judeu tenha sido interessante, não consegui aproveitá-lo tão bem como o tour sobre comunismo: o grupo era maior e confesso que minha compreensão de inglês nem sempre ajuda. Se puder escolher entre dois tours sobre o mesmo tema - um em inglês e outro em espanhol, fico com o segundo. Além de ser mais fácil de entender (para mim), existe outra vantagem: os grupos são menores, o que facilita chegar perto do guia e escutar o que ele diz; e o grupo de turistas geralmente tem mais química, já que tem mais possibilidade de serem nativos de países que falam o idioma do tour - e com isso acaba aparecendo mais assunto. Eu mesma bati papo com um arquiteto mexicano e alguns amigos dele que também fizeram o tour comunista.

A experiência "ahn?" da viagem ficou para o pernoite que fiz no aeroporto (sim, pelo horário do voo tive que passar a noite lá) quando, escutando rádio, eis que do nada toca essa música O.O

E, falando em aeroporto, uma dica que não vi nos blogs: tem um supermercado lá! É uma unidade do Spar. Não fica no terminal dos voos internacionais, e sim no terminal 2B - no piso inferior, do desembarque. Fiquem ligados também nos horários, já que muita coisa fecha cedo por lá.

No próximo post chego com assuntos atuais e uma supresa. :-)

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